Patricia Tenório
16/05/2011
Em homenagem a Paulo Freire
Começou a digitar no tempo em que aprendeu a ler.
Juntar letras na máquina, o mesmo que na memória. E a imaginação corria em busca da imagem para cada letra e cada letra vestia toda uma história de si.
Clara não desistiu quando percebeu que, no teclado da máquina, as letras meio apagadas, meio escritas: lembrou-se que lembraria delas ao digitar. Nem mesmo se lembrando, até se esquecendo, foi no esquecimento que viajou distâncias e conheceu um mundo inteiro.
Mundo de letras e lugares e as letras se misturavam em palavras e as palavras cheiravam a jasmim.
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Olá, Patrícia!
Mágico demais: “[…] até se esquecendo, foi no esquecimento que viajou distâncias e conheceu um mundo inteiro.”
Ótimo final de semana,
Abraços,
Josane Mary
Para você também, Josane, abraço grande!
Lindo e inspirador, Patrícia!!! “e as palavras cheiravam a jasmin”… 🙂
Bjosss
Valeu, Rafaella! Olhe, acabei de lhe enviar um e-mail dizendo para você mandar textos menores seus e de seus amigos escritores para divulgar no meu blog. Abraço grande!
Amei a frase inicial. Bj!