



Fiz primeiro um desenho (sem usar o racional) conversando com Fernando, meu professor na FBAUL e meu orientador, sobre a matéria da escola de Belas Artes, sobre arte, exposições, sobre como está a vida em Lisboa e no Brasil, sobre possíveis projetos etc …
Quando finalizamos a conversa (por telefone) tinha diante de mim, um desenho que foi feito sem que tivesse pensado, nem por um segundo, se seria melhor assim ou de outro jeito – minha mão apenas desenhava enquanto eu conversava com ele.
Depois, fotografei o desenho e inseri em um programa onde posso escolher as cores e pintar com a minha mão.
Em seguida, passei pelos filtros e edições digitais – usando comandos como saturação de cores, definição, contraste, calidez, etc.
E o resultado final foi este.
Se imprimo em papel ou em canvas e se faço grandes formatos, não sei…
É tudo uma experiência onde o processo, após o que você intuitivamente desenhou, é prazeroso. O objetivo é se colocar nesse processo e vivê-lo sem amarras, sem preconceitos e modelos, permitindo que o resultado – que pode nunca ter um final, ou nunca chegar, a não ser sob sua decisão de parar – se apresente a você.
Aprendi que arte não necessariamente é comunicação – ela é a expressão do divino que existe em seu espírito. E que o mundo vê, se você mostra; aprendi isso lendo A Guerra da Arte, de Steven Pressfield e constatei na prática com meu professor Fernando Quintas, estudando e praticando essa arte, em Lisboa.
* Contato: http:/rozzedomingues.com.br/
Nasce luz por onde Rozze caminha. Decifrar seus enigmas é impossível, pois se movem misticamente, tal como a natureza em sua intimidade.
Rozze não se explica. Contempla-se.
Que lindo, tão caríssimo Hugo! Irei mostrar para nossa Rozze! Obrigada!