14/06/13

 

A pergunta

Na décima quarta aula de “A poética do ensaio”, disciplina ministrada pelo professor Lourival Holanda, no Centro de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco foi levantada uma questão para mim instigante. Digamos mais do que instigante, desconcertante.

– Existe talento?

À questão se juntaram outras e outras, feito um fio de novelo sem fim que desfiamos.

– Todos podem escrever?

– Não existe vocação, mas vocações?

– O talento está morto? O que existe é o trabalho e o estudo?

Tentei dar respostas, ali, à queima-roupa, sem parar, sem investigar o motivo do incômodo gerado em mim, a inquietação talvez por não ter certeza daquelas palavras que saíam de minha boca, talvez por me fazer uma(s) outra(s) pergunta(s) que eu não desejava fazer naquele instante.

– Por que sou escritora?

– Será que tenho talento para escrever?

– Alguém nasce escritor ou torna-se escritor?

Durante os três meses em que estudamos sobre “A poética do ensaio” navegamos por entre diversos teóricos, tentamos trazer para perto de nós uma forma de escrever ensaio de maneira leve, mas sempre fundada na teoria, no que foi construído anteriormente, mas buscando o nosso olhar próprio. Individual.

Mas antes de tudo precisava responder a mim mesma a grande questão, a maior de todas.

– Por que preciso escrever?

Lembro-me das Cartas a um jovem poeta, em que Rainer Maria Rilke escreve ao iniciante Franz Xavier Kappus que lhe apresenta seus primeiros poemas na expectativa de um conselho, de algum reconhecimento. Mas Rilke lhe responde com uma nova pergunta.

 

“O senhor está olhando para fora, e é justamente o que menos deveria fazer neste momento. Ninguém o pode aconselhar ou ajudar – ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever?”[1]

 

Pois bem, caro Rilke, a pergunta está lançada. Mas como respondê-la, como organizá-la em aproximadamente dez páginas?

Assim como em “O Filme-Ensaio” de Arlindo Machado,[2] devo “eleger um ponto de vista”, recortar um tempo e um espaço para nesta “quadratura do círculo” concentrar a investigação, potencializá-la até o máximo, e dela sair com alguma espécie de conhecimento próprio, pensado por mim. Ou ao menos organizado por mim.

Sigo a intuição e a primeira coisa que busco é a origem da palavra “talento”. É de origem latina. Refere-se à tendência que o indivíduo possui para exercer uma determinada atividade. Mais à frente descubro que a primeira aparição da palavra foi no cristianismo, com A Parábola dos Talentos. Nela um senhor precisa viajar e deixa com seus servos: cinco talentos com o primeiro, dois com o segundo e um talento com o terceiro. O primeiro e o segundo servos exercem os talentos, frutificando-os e duplicando-os, o que gera uma enorme satisfação ao senhor que, ao voltar de viagem, os convida para “regozijar-se” com ele. Quanto ao terceiro… O terceiro servo, por temer “a dureza” de seu senhor, esconde o único talento na terra para devolvê-lo intacto quando de seu retorno. Não precisamos contar o resto da história para saber que “esse servo inútil” será “jogado nas trevas exteriores” onde “haverá choro e ranger de dentes”.[3]

Continuo seguindo a intuição e ela me elenca livros. Livros que li recentemente, livros que há tempos respirei suas páginas, aspirei a seus ensinamentos e que, de maneira sub-reptícia, fazem parte de mim agora. Assim como Auguste Rodin sugere aos seus discípulos.

 

“Apoderai-vos das regras da técnica, e depois esquecei-as todas e cedei à inspiração.”[4]

 

“Apoderai-vos das regras da técnica.” Mas se “todos podem ser escritores”, se “o talento está morto”, “se não existe uma vocação, mas vocações”, o que diferenciaria um escritor de um engenheiro, de um médico, de um advogado? Ou melhor, todos poderiam ser engenheiros, médicos, advogados?

 

Perdoando Deus

A pergunta ainda angustia. Mas a dúvida nos põe em movimento e “a dúvida é a mãe do ensaio”, ouvi em aula, e introjectei. Introjectei e me enxerguei naquela frase, “porque ela já estava dentro de mim”, e ela “quebrou as minhas certezas”, porque nada mais mórbido do que o inquestionável. A dúvida que Clarice/Personagem Lispector se faz em “Perdoando Deus”. A dúvida por passear distraidamente pela avenida Copacabana no Rio de Janeiro e se sentir tão “boa”, e “livre”, e “a mãe de Deus” é bruscamente interrompida pela visão de um rato no meio do caminho. A dúvida que a faz pensar se é isso mesmo o que deseja veementemente, com todas as suas forças, com todas as suas células.

– Morreria, se lhe fosse vedado escrever?

Adélia Prado questiona também essa “mão de Deus” quando escreve. Essa inspiração? Esse talento? Essa vocação? Quando em “Oráculos de maio” diz da sina de todo poeta.

 

“Ao escolher palavras com que narrar minha

angústia,

eu já respiro melhor.

A uns Deus os quer doentes,

a outros quer escrevendo.”

 

Mas como se “perdoando Deus” por esta sina…

 

“Sei que Deus mora em mim

como em sua melhor casa.

Sou sua paisagem,

sua retorta alquímica

e para sua alegria

seus dois olhos.

Mas esta letra é minha.” [5]

 

No filme de Milos Forman, Amadeus (1984), Antonio (F. Murray Abraham) Salieri não perdoa a Deus por entregar o dom, o talento da música ao jovem e indecente Amadeus (Tom Hulce) Mozart. “O talento se vê no rosto?”, ele pergunta. Por que os esforços de Salieri, que dedica toda uma vida, a sua própria castidade para ser agraciado por Deus com o gênio, a nota justa, a música que eleve o ser humano da sua condição de rés do chão ao mais alto e divino cume do desejo: a eternidade?

Talvez Milos Forman em Amadeus tentasse impingir sua filosofia da genialidade. De que uns nascem com a tendência, com a espontaneidade, com a liberdade para escrever partituras inteiras apenas na mente, e, ao transpô-las para o papel, não há rasuras. Outros penam, e suam, e se esforçam noites a fio para retirar uma simples nota do silêncio. Mas busquemos o equilíbrio. Vamos aos livros, vamos aos mestres e escutemos o que Ariano Suassuna tem a nos dizer.

 

A ave de rapina

Não sei se foi pessoalmente ou de ouvir falar sobre uma “quase” pergunta que um jornalista capcioso fez ao escritor paraibano, radicado no Recife, Ariano Suassuna.

– As histórias que o senhor escreve estão nos cordéis, nos contos populares…

Ariano, com o seu jeito irônico e perspicaz, intuiu de pronto.

– O senhor quer dizer, se as histórias estavam todas aí, na boca do povo, o que é que eu fiz mesmo?

O jornalista, em silêncio.

– Eu escrevi, rapaz!

Se as histórias de Ariano poderiam ser contadas, e narradas, e escritas por qualquer um, por que foi que justamente ele tomou papel e lápis e “elegeu um ponto de vista” no tempo e espaço e se apropriou dos personagens e os deu vida feito se fossem seus?

Mas em Iniciação à estética[6] o próprio Ariano Suassuna nos alerta para o que é essencial.

 

“… no ofício e na técnica está tudo o que numa Arte pode ser ensinado, tudo aquilo que é governado pelas vias certas e determinadas da Arte, coisa indispensável ao iniciante, mas que, no máximo, forma um bom artesão.”

 

Ariano bebe em Notions d’Esthétique, de Charles Lalo, que define o ofício como “a parte material da Arte”, enquanto “a técnica é o ofício vivo adaptado”. Tomando o ofício como “tudo o que pode ser ensinado”, Ariano concorda com Auguste Rodin quando afirma que esse “tudo” deve ser apreendido até ser esquecido, até entrar no sangue, até ser o “leão” com “o carneiro assimilado” de Paul Valéry. Quanto à técnica, seria para Lalo a busca pela voz própria do artista, seu caminho único, individual:

 

“No ser organizado que é uma obra, o ofício aprendido é o corpo, o ideal imaginário é a alma e a técnica viva é a Arte, corpo e alma.”

 

Mas Ariano Suassuna vai além de Charles Lalo quando considera um terceiro campo da criação artística: o campo da forma. A forma governada pela “imaginação criadora” não anuncia dia e hora, não escolhe local ou situação para se manifestar. É preciso estar atento, mas ao mesmo tempo distraído, porque “a originalidade” somente se manifesta de maneira “verdadeira” quando prontos e distraídos caminhamos pela avenida Copacabana do Rio de Janeiro e “a imaginação criadora” desce “do sol como uma ave de rapina” em nosso chão, e não temos mais chão, e não possuímos mais certezas, a dúvida nos faz uma pergunta e somos tomados, o corpo inteiro, a alma inteira, por essa única e grandiosa pergunta.

 

O ponto cego

Edgar Allan Poe investiga em “A filosofia da composição”[7] como o seu poema mais célebre, “O Corvo”, é construído. Navegando na busca do tom, extensão, forma e clímax, Poe procura provocar um efeito o mais universal possível para o seu leitor, efeito que para ele é o da tristeza, da melancolia pela perda da mulher amada, a Beleza como “província do poema”. O poeta descreve os passos, os desvios, os caminhos percorridos na construção de sua torre de marfim, torre alva que contrasta com a plumagem de seu “Corvo”, provocando a reação esperada, a catarse prevista para todo e qualquer ser humano.

Mas seria o artista detentor de tal poder? Teria ele a condição de, à medida que escreve, ou esculpe, ou pinta, ou dedilha um instrumento tentando arrancar dele “uma simples nota do silêncio”, enxergar esse ponto cego?

O fato é que, independentemente de o conseguir ou não, “enxergar o ponto cego”, o artista, e tomando aqui especificamente o caso do escritor, só tem condições de “ao menos roçar” esse ponto cego ao entrar, ao mergulhar em si, no seu interior.

Sabemos o quanto essa tarefa é quase impossível na sociedade em que vivemos. Sociedade do espetáculo, do simulacro, em que é preciso ser visto para ser lido, em que nos transformamos apenas em uma imagem de nós mesmos; o escritor é infinitamente tentado   a aparecer mais do que ser, aparecer em congressos, feiras literárias, debates e palestras. Não sobra tempo, enfim, para ser o que mais interessa, que é ser escritor, ou melhor, para exercer o que seu próprio nome exige: escrever.

Ah, se retornássemos aos clássicos, aos grandes – e este é sempre o principal conselho nas oficinas literárias, nos cursos universitários ou não de formação de escritores… Se déssemos ouvidos ao filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) talvez nem fôssemos escritores na “sociedade do espetáculo” em que vivemos. Pois para ele, para Schopenhauer:[8]

 

“(…) ninguém se dedicaria seriamente a um assunto se não fosse impelido pela necessidade, pela fome.”

 

Ele fala da fome (a necessidade premente de Rilke), ele fala da individuação (a letra “própria” de Adélia). Mas essa fome e essa individuação necessitam da ponte do mergulho em si, o mergulho nessas águas turbulentas em que não há garantias de se retornar lúcido e são, assim como nos dizeres da entrada do Centro Psiquiátrico Pedro II no Rio de Janeiro, onde a prof. dra. Nise da Silveira fundou o Museu do Inconsciente:

 

“A diferença entre o louco e o artista é que o artista vai e volta; o louco não.”

E o artista volta maior, trazendo em suas mãos, “em suas tão dolorosas mãos”, o conhecimento que a arte lhe dá de maneira gratuita, assim como de maneira gratuita recebemos do amor.

 

Pensar por si mesmo

Schopenhauer critica veementemente os eruditos, aqueles que, assim como ele mesmo cita Alexander Pope, vivem “sempre lendo para nunca serem lidos”. Claro que Schopenhauer não está criticando a leitura, especialmente dos antigos, da fonte, dos gregos, da Bíblia, dos textos que nos constituíram. Mas o filósofo alemão está criticando a falta de coragem para ousar “caminhar com as próprias pernas”, mesmo que sujeito a mais quedas que acertos, mais desvios que sucessos. Porque esses “longos, perigosos e tortuosos caminhos” nos plasmam, são nossos, únicos e de mais ninguém.

É preciso conhecer o antigo para, se assim o desejar, desconstruí-lo. É preciso ler para escrever, assim como é preciso ingerir para digerir. Mas é preciso o tempo da digestão, da decantação, da escolha do que me apetece, do que me interessa, para poder desse algo produzir frutos bons e próprios.

O que faríamos se estivéssemos exilados em um país distante, distantes de nossa biblioteca particular, de tudo o que lemos e seguidamente retornamos, e consultamos, e frequentamos para termos a certeza de que estamos no caminho certo?

Isso ocorreu com Eric Auerbach no momento em que escreveu a sua obra mais (re)conhecida, Mimesis, a representação da realidade na literatura ocidental. Segundo Roland Bourneuf,[9] estava Auerbach exilado em Istambul, judeu que era fugindo da perseguição nazista, e desprovido de seus livros e/ou edições suficientemente boas para apoiá-lo e servir-lhe de âncora para seu pensamento. Mas Borneuf considera isso uma “sorte”, por abandonar Auerbach “frente a frente” com seu “texto nu”, tal ele precisasse retirar das entranhas a sua matéria-prima e plasmá-la a partir do que foi apreendido e “assimilado” feito o “carneiro” de Valéry – repito-me, mas esta é uma das imagens que mais representa o aprendizado para mim.

Interessante Auerbach tratar da história da “representação da realidade na literatura ocidental” tendo que lidar diretamente com os signos das lembranças dos textos incrustados em si, e não com a sua “representação” escrita nos livros. Ou como Schopenhauer afirma:

 

“(…) aqueles que são estimulados pelas próprias coisas têm seu pensamento voltado para elas de modo direto.”[10]

 

E leiamos “as próprias coisas” de Schopenhauer como um “pensar por si mesmo”, escalar o próprio monte, ainda que correndo o risco de no cume dessa montanha mais alta, de ar mais puro e rarefeito, encontrarmos nada mais nada menos que o eco do nosso próprio nome.

 

A poesia é o que nos escapa

 

Mário Quintana insistia em um verso seu que “não perguntasse qual era o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa”.

Tentei aqui, “aproximadamente em dez páginas”, buscar as “apostas às respostas” que me “fiz um dia”.

A poesia, a literatura, o ensaio, é o que nos escapa. Pensamos em escrever um texto e descobrimos outro. Iniciamos um diálogo, e não sabemos o que diremos daqui a um minuto, daqui a um segundo, daqui a uma página, daqui a cinco palavras. Entramos no jogo do texto de maneira diferente de um jogo tradicional: sem querer vencer, sem querer o fim do jogo, o encontro do significado, pois com ele estagnamos e cristalizamos e criamos raízes tão profundas na pedra que já não nos sabemos gente ou pedra, vivos ou inertes, dinâmicos ou estáticos, e precisamos, por sermos curiosos, por sermos espantados, precisamos sempre continuar, sempre buscar a origem dessa “fome que nos come”, desse “verme que nos corrói”, dessa “angústia criadora” que nos põe em movimento, o poema que nos roça, o rio heraclitiano em que somos diversos e ainda somos os mesmos, o Uno no Diverso de Huberto Rohden.

Volto ao início. Volto ao dicionário no qual busquei a origem da palavra “talento”. Procuro a sua palavra irmã “vocação” e descubro uma curiosidade: no sentido jurídico, “vocação” remete à “convocação feita a alguém para que esta pessoa tome posse daquilo que lhe pertence por direito”.

“Tomar posse daquilo que me pertence por direito.” Talvez seja essa uma das respostas. Talvez seja nessa exaustão em que me encontro onde “apascentarei a alma” e descortinarei algum repouso. Repouso que pressinto ser passageiro, o silêncio após a sinfonia, a estiagem após a tempestade, a brisa após o vendaval.

Para, quem sabe, depois de tudo, de esvaziar o pensamento, de alicerçar tantos estudos, tantos autores, tantas vozes, os ruídos, de algum lugar, longe, longe, e lá de dentro eu escutar, e auscultar um bum-bum-bum que é meu, e só meu, de mais nada e mais ninguém. Um doce murmúrio chamado escrita.

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* O presente texto refere-se ao trabalho final da disciplina “A poética do ensaio”, ministrada pelo prof. dr. Lourival Holanda, no período de março a junho de 2013, no Centro de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco, que cursei como aluna ouvinte.

** Patricia (Gonçalves) Tenório é escritora desde 2004. Escreve poesias, romances, contos. Tem oito livros publicados: O major – eterno é o espírito, 2005, biografia romanceada, Menção Honrosa no Prêmios Literários Cidade do Recife (2005); As joaninhas não mentem, 2006, fábula, Melhor Romance Estrangeiro da Accademia Internazionale Il Convivio, Itália (2008); Grãos, 2007, contos, poemas e crônicas, Prêmio Dicéa Ferraz – UBE-RJ (2008); A mulher pela metade, 2009, ficção; Diálogos, contos, e D´Agostinho, poemas, 2010; Como se Ícaro falasse, ficção, Prêmio Vânia Souto Carvalho – APL-PE (2011), lançado em novembro de 2012. Em 2013, recebeu o Prêmio Marly Mota, da União Brasileira dos Escritores – RJ, pelo conjunto de sua obra, e lançou em Paris Fără nume/Sans nom, poemas, contos e crônicas em francês e romeno, pela editora romena Ars Longa. Está no prelo, a ser lançado em fevereiro de 2016 pela editora espanhola Mundi Book Ediciones, Vinte e um, uma coletânea em português e espanhol de vinte e um contos escritos entre novembro de 2011 e janeiro de 2014. Mantém o blog www.patriciatenorio.com.br, no qual dialoga com diversos artistas, em diversas linguagens. Defendeu em 17 de setembro de 2015 a dissertação de mestrado em Teoria da Literatura, linha de pesquisa Intersemiose, na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde: um romance indicial, agostiniano e prefigural, sob a orientação da Prof. Dra. Maria do Carmo de Siqueira Nino.  Contatos: patriciatenorio@uol.com.br e www.patriciatenorio.com.br

(1) RILKE, Rainer Maria. Cartas a um jovem poeta e A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke. Tradução: Paulo Rónai e Cecília Meirelles. São Paulo: Globo, 2001, p. 26.

(2) MACHADO, Arlindo. “O Filme-Ensaio”. Em http://www.slideshare.net/ArquivoColetivo/filmeensaio-por-arlindo-machado.

(3) Evangelho Segundo São Mateus, 25, 14-30.

(4) RODIN, Auguste in ROHDEN, Huberto. Filosofia da arte. São Paulo: Martin Claret, 2007, p. 35.

(5) PRADO, Adélia. Oráculos de maio in Cadernos de Literatura Brasileira. Número 9. São Paulo: Instituto Moreira Salles. 2000, p. 96.

(6) SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Texto revisado e cotejado por Carlos Newton Júnior. 5ª edição. Recife: Ed. Universitária da UFPE. 2002, pp. 235-240.

(7) POE, Edgar Allan. Poemas e ensaios. Tradução: Oscar Mendes, Milton Amado. Revisão e notas: Carmen Vera Cirne Lima. 3ª ed. revista. São Paulo: Globo, 1999, pp. 101-114.

(8) SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Tradução, organização, prefácio e notas: Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&PM, 2007, pp. 19-54.

(9) http://id.erudit.org/iderudit/500105ar referente a Erich Auerbach, Mimésis, la représentation de la réalité dans la littérature occidentale, Roland Bourneuf. Traduzido do alemão por Cornélius Heim. Paris: Gallimard, 1968, 559 p.

(10) Idem (8), p. 58.